MÍDIA

Jornal O VALE edição 05 de novembro  2014  pag. 6

Santana tem campanha para economizar água

No rio Paraíba em Santana. Foto: Marcos Monteiro

Movimento nas redes sociais tem como objetivo conscientizar moradores da zona norte de São José

São José dos Campos

A Associação de Amigos do Bairro de Santana, tradicional comunidade da zona norte de São José dos Campos, iniciou uma campanha nas redes sociais para conscientizar os moradores a economizar água.

Presidente da entidade, o ex-vereador Osmar Ferreira relatou que a ideia é conscientizar a população sobre a importância da necessidade de conter gastos excessivos e racionalizar o uso da água urgente.

Denominada de “Água Desperdício Zero”, a campanha vai ganhar fôlego nos próximos dias.

Segundo Ferreira, a intenção é distribuir panfletos com dicas de economia.

“O objetivo é distribuir o folheto em todas as casas dos bairro e nas feiras livres”, afirmou Osmar.

Vizinhos. A campanha também será levada para comunidades vizinhas, como Vila Machado, Vila Cristina, Vila Cesar, entre outras.

Nas redes sociais, são oferecidas cinco dias para racionalizar o uso da água: menos tempo no chuveiro, torneira fechada ao ensaboar, nada de água na calçada ou no quintal, evitar lavar o carro ou usar o balde e consertar os vazamentos da sua casa. 

Osmar relatou que também está sendo articulada uma caminhada pela água, saindo das margens do rio Paraíba do Sul até a praça central do bairro.

“Possivelmente a caminhada seja realizada em um domingo pela manhã.”

Segundo ele, o retorno das redes sociais já tem demonstrado a preocupação da comunidade com a questão da água e com a crise hídrica.

“Muitas pessoas têm comentado a postagem”, disse o ex-vereador e líder comunitário.

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Cidade em Transe

Jornal O Vale Edição de 30/08/2013

Aconteceu em São José dos Campos, foi nessa última terça-feira por volta do meio dia quando devido a um incêndio na vegetação do Banhado, o nosso cartão postal, qual dizem as autoridades “pode ter sido uma ação criminosa”, esse nosso Banhado que vive na boca do povo, (vide agora com a situação do projeto da via Banhado), o centro da cidade ficou encoberto sob nuvens de fumaça. As pessoas se perguntavam sobre o que estava acontecendo, o céu acinzentado, o cheiro forte de queimado, no mesmo instante em que se ouvia sirenes de viaturas policiais e civis.

Numa agencia bancária da Praça Cônego Lima todos os caixas eletrônicos estavam apagados devido a uma repentina falta de energia que subitamente retirou o sistema informático fora do ar, nesse momento eu também me senti fora do ar, sem dinheiro no bolso para tomar alguma coisa (água, refrigerante, ou suco) para aliviar a garganta chamuscada de fuligem. Diziam que uns 100 homens do corpo de bombeiros e da defesa civil combatiam o fogo lá embaixo no banhado, outro diziam que casas já estavam em chamas e que pessoas desesperadas subiam o morro entre labaredas.  

Ao entardecer as coisas se aprumaram no seu lugar, os caixas eletrônicos voltaram a funcionar, assim também como os corredores de ônibus que veio para melhorar o nosso transporte coletivo, e o bilhete único para melhorar o bolso dos passageiros.

Na rodoviária velha tomei o ônibus por volta das 18h00 sentido a meu bairro Santana. Na Avenida Princesa Izabel no linguajar paulista congestionamento ou dos cariocas, engarrafamento, “mas que coisa até aqui nesse pedacinho de Minas essas coisas”. Pois é tudo parado: o corpo queimado de uma mulher foi encontrado debaixo da ponte Minas Gerais, e o de um ciclista (um nosso amigo, o Carlinhos professor de violão) atropelado debaixo de um caminhão gigante.

Uma terça-feira que eu prefiro esquecer.

OSMAR FERREIRA

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS